Por São Mamede
O Parque Natural da Serra de São Mamede foi criado em 1989. Arruma-se na ponta norte do Alentejo, no distrito de Portalegre, junto a Espanha. Marvão, Castelo de Vide e Arronches são os outros três municípios integrados no limite do Parque.
Em voo de pássaro, a alentejana Serra de São Mamede destoa com bom-gosto do redondo relevo do resto da região. É da altaneira Marvão que se diz ser o lugar onde se observar ver as aves vistas de cima! E é nesta serra que está o ponto mais alto de Portugal, a sul do Tejo. Nesta serra dividem-se as bacias hidrográficas do Tejo da do Guadiana: rio que venha de cima rumo a Oeste casará com o Tejo, os que vier de Este ruma a sul com o Guadiana fará união. Há aqui duas influências climáticas: Atlântico (frio e húmido nas vertentes Noroeste) e Mediterrânico (a verdadeira brasa alentejana nas vertentes Sudoeste). Como tantas outras serras, São Mamede funciona como uma barreira às leis dos ares e proporciona a condensação de humidade, logo facilita existência de chuvas e humidade que refrescando a zona e cativando fauna, flora e malta a passear.
E claro que por aquelas terras, uma vez por outra, lá nos espantamos com fálicas exibições megalíticas com uns cinco mil anos de presença.
Em voo de pássaro, a alentejana Serra de São Mamede destoa com bom-gosto do redondo relevo do resto da região. É da altaneira Marvão que se diz ser o lugar onde se observar ver as aves vistas de cima! E é nesta serra que está o ponto mais alto de Portugal, a sul do Tejo. Nesta serra dividem-se as bacias hidrográficas do Tejo da do Guadiana: rio que venha de cima rumo a Oeste casará com o Tejo, os que vier de Este ruma a sul com o Guadiana fará união. Há aqui duas influências climáticas: Atlântico (frio e húmido nas vertentes Noroeste) e Mediterrânico (a verdadeira brasa alentejana nas vertentes Sudoeste). Como tantas outras serras, São Mamede funciona como uma barreira às leis dos ares e proporciona a condensação de humidade, logo facilita existência de chuvas e humidade que refrescando a zona e cativando fauna, flora e malta a passear.
E claro que por aquelas terras, uma vez por outra, lá nos espantamos com fálicas exibições megalíticas com uns cinco mil anos de presença.
De novo a pé, desta vez uma jornada breve de cerca de 12 km, ao início sob o olhar atento da altaneira cidade de Marvão, depois por caminhos estreitados por muros baixos de pedras e por carvalhos antigos para no fim os olhos se perderem sobre o vale. Partindo e chegando a Galegos, o passeio deu direito à travessia da ribeira de Galegos com marmitas gigantes (zonas do leito rochoso da ribeira, moldadas por pancadas dos calhaus que descem em turbilhão as águas); caminhou-se por uma respeitosa calçada de lajego seiscentista; tomou-se um café em terras de Espanha que afinal falavam português; subiu-se ao Castro da Crença, hoje em dia submisso ao domínio de uma vegetação maior que eu - tão submisso que Castro onde estás? piquenicou-se sobre os granitos do Rio Sever, à sombras das falsas mimosas, antes da travessia do Vale de Carvão para atingir a Ponte Velha e finalmente regressar a Galegos. (O 1ºlugar feminino recebeu uma bateria de máquina digital que se julgava perdida há meses! – cansou-se, o objecto, de brincar às escondidas.) E isto tudo reencontrando dois ou três grupos de turistas estrangeiros (e atenção que eram estrangeiros mas não-espanhóis!) que faziam o mesmo percurso. Quem sabe se talvez um dia isto das caminhadas pegue moda em Portugal e tenhamos de as fazer fora dos fins-de-semana e dias feriados!
3 comentários:
A razão porque se encontram muitos estrangeiros por longos trilhos pedonais é porque devem andar perdidos. Saem de Antuérpia, Zurique, Dusseldórfia para uma passeata de fim de tarde, e quando dão por ela, passadas três semanas, estão na Capadócia, nos Urais, ou na Serra de São Mamede. Os tugas são muito mais prudentes, e não se metem nessas coisas: preferem a Sport TV, que também é desporto, e muito mais seguro.
Eu acho é que ainda não encontraram os sapatos certos para uma boa caminhada, que isso de andar bem calçado não é fácil! Que outra razão haveria para os milhares de pessoas que se vêem nas Decathlon país fora não irem caminhar com as vestimentas que compram?
Mas há hoje muito mais portugueses a caminhar do que num passado recente (ontem, por exemlo). Se calhar é por ser feriado...
E eu que achava que os portugueses eram ao mesmo tempo preguiçosos para se mexerem e loucos amantes do sofá (do sofá e não no sofá…)?!!
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