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07 janeiro 2008

O Cachecol

O Artista precisava do cachecol mas nem por isso - ou talvez por isso mesmo - não deixava de pensar, de ter graça e de desafi(n)ar a língua. Embrulhou-se com o seu tempo. Agora morreu. E vale muito!

Excerto do documentário que há tempos foi para o ar no canal 2 e que hoje voltou a passar na TV. Fala Vítor Silva Tavares, editor e amigo - se bem percebi! Para encher mais um pouco a barriga eis aqui o Pacheco Tradutor.

(Pequenina homenagem do Respigo a Luiz Pacheco.)

16 maio 2007

Freire nada mal

Estranha semana esta com o lançamento de dois livros por dois autores tão especiais.
Desta vez são as Memórias, de João Freire: Pessoa comum no seu tempo, das Edições Afrontamento (com página da net actualizada pela última vez a 12.02.2007, ou seja ainda não há links para esta obra e não me apetece deixar aqui o link para a Editora). Aconteceu no ISCTE, na terça dia 15.
Um título à primeira vista paradoxal. Não se pode tratar de uma pessoa comum ou as estantes das livrarias estariam à data cheias de biografias de portugueses.
É certo que a etiqueta de herói, de pessoa não-comum, flutua ao sabor do contexto em que se envolve cada geração: Aristóteles herói pensador, Infante Dom Henriques herói navegador, Einstein herói físico, Freire herói idealista. Mas como serão escritas as Memórias dos que hoje têm 20 ou 30 anos? Vamos ser heróis de quê? Parece-me que a nossa geração não vai ser herói de coisa alguma ("coisa" das que valham a pena). Será que vamos eternamente sentir que desiludimos os heróis idealistas.
(ah! teremos as memórias do Cadilhe!)

14 maio 2007

Cadilhe no seu melhor

Já saiu a nova obra de Gonçalo Cadilhe, o nosso mais do que assumido herói! Em África Acima reúnem-se as crónicas já publicadas no jornal Expresso e intercalam-se algumas das melhores fotos, a cores, à semelhança dos seus livros anteriores.
O lançamento do livro foi hoje e foi ao estilo do melhor de Cadilhe: na Fnac do Chiado, uma sessão fotográfica restringida aos que apareceram também para ouvir as histórias contadas com a graça espontânea que lhe vimos na defesa do Infante como melhor Português de Sempre.
Depois de amanhã, Gonçalo Cadilhe parte para a sua próxima aventura, que não chama de viagem. Tem um muito bem definido percurso de investigação biográfica! A acompanhar nos próximos números da revista Única, com calma - para quem conseguir não se enervar com a espera pelos Sábados.
Ainda assim, Boa Viagem!